domingo, 13 de dezembro de 2015

9 Principios Rasta

Principios Rastafari
01 - Não alterar o corpo humano quanto a seu estado natural, como: cortar/escovar o cabelo, tatuagens, cortes, plásticas, etc...
Eis a explicação dos dreads e longos cabelos dos seguidores.
"Mais nos dias de hoje existem Rastas com tatuagens e com furos no corpo, mais isso foi porque em suas vidas passadas antes do Rastafari eramos cidadão da babilonia, viviamos as leis e padrão babilonico."

02 - Amar a irmandade da humanidade

03 - Rejeitar qualquer tipo de alimento que não seja natural (enlatados, industrializados, conservados artificialmente), e também restringir o consumo de proteína animal. A maioria dos rastafáris são vegetarianos

04 - Não aceitar o ódio, inveja, traição e o engano

05 - Ser aderente apenas às leis da antiga Etiópia

06 - Não aprovar os prazeres da sociedade corrente e seus males

07 - Criar e espalhar uma nova ordem mundial de irmandade

08 - Aceitar apenas um Deus, Jah, respeitando todas as outras religiões

09 - Espalhar a fé, dando a mão a qualquer irmão que esteja em dificuldades. Priorizar os próprios Rastafáris, e depois qualquer outro ser humano, animal ou planta.

Atualmente existem Rastas que não seguem todos esses principios, um "Rude Boy".
A religião Rastafari ou a Filosofia Rasta vai de cada um, cada um busca a sua verdade, alguns Rastas se misturam com outras religiões, como a do Santo Daime, ja outros buscam dentro do Rastafari se firmar em algumas Ordens que existem dentro do movimento. Apesar disso nós Rastas estaremos todos unidos sem nenhum tipo de segregação, todos juntos por um só Amor. ONE LOVE.

Crença Rasta

Crenças
Rastafaris acreditam no Deus judaico-cristão, a quem nós chamamos de Jah . Em geral, as crenças Rastafari são baseados no judaísmo e cristianismo, com ênfase nas leis do Antigo Testamento e as profecias e do Apocalipse. Significado alegórico é frequentemente procurada na Kebra Negast Santo.
Jah se manifestou na Terra como Jesus, que Rastas acreditam que era negro, e imperador Haile Selassie . Selassie é referido como Sua Majestade Imperial ou HIM (pronuncia-se "ele") e acredita-se estar viva - sua morte foi uma farsa e ele vive na proteção à espera do Dia do Juízo. Selassie é adorado como divino. (Textos de prova bíblica incluem Apocalipse 5:2-5, 17:14, 19:06, 22:16, Ezequiel 30, o Salmo 9, 18, ​​68, 76, 87:4, Isaías 9.) Rastafarians também honra profetas do Antigo Testamento como Moisés e Elias.
Alguns Rastafaris não acreditam em uma vida após a morte , 5 mas sim olhar para a África (chamada de "Sião") como um paraíso na terra. Rastas verdade são acreditados para ser imortal, fisicamente e espiritualmente, um conceito chamado " Everliving. "
Um conceito importante é o rastafari " eu e eu ", o que é dito em vez de" você e eu " Ele enfatiza a unidade entre a humanidade e Deus, bem como a igualdade de todos os seres humanos.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Kebra Nagast

O Kebra Nagast é considerado a bíblia da doutrina Rastafari. É baseado quase que exclusivamente na história dos hebreus da Etiópia antiga. Batizado como o Livro da Glória dos Reis, o Kebra Nagast ainda é símbolo da divina autoridade que regeu inúmeros reis descendente de Salomão, filho de Davi.
Site para download: www.limpesuamente.com.br/kebra-nagast-a-gloria-dos-reis

O inicio

O inicio do movimento Rastafari

O início do movimento rastafari está muito ligado à Marcus Mosiah Garvey , que despertava ares proféticos em suas palavras na colonizada Jamaica do século XX  e em uma de suas célebres frases, profetizou: “ Olhem para a África, para a coroação de um Rei Negro, ele será o Redentor”. Dessa forma, muitos garveystas virão em Ras Tafari Makonnen (Príncipe Tafari Makonnen), coroado em 1930 como Imperador da Etiópia, e batizado pela Igreja Ortodoxa Etíope Haile Selassie I (O poder da santíssima trindade), o Rei citado por Garvey.
Marcus Garvey
A Etiópia já despertava o orgulho dos negros, por ser a única nação africana a não passar por processo de colonização, e até então nem mesmo uma batalha tinha perdido, sendo também o primeiro e único exército africano a derrotar um inimigo europeu, em recorrentes conflitos entre 1895 e 1896, com a batalha final no dia 1º de março de 1896. Assim, sendo a única nação historicamente independente, a Etiópia chegava a representar a África como um todo, era a voz para o mundo branco.
Haile Selassie, veio de uma linhagem salomônica, sendo o 225° ocupante do trono etíope, em uma dinastia que começou com Makeda, a Rainha de Sabá que ao casar com Salomão teve um filho de nome Menelik e que deu prosseguimento a história do país.
Haile Selassie e Imperatriz Menem cercado de crianças
Em 1936, H.I.M. (His Imperial Majesty) precisa exilar-se em decorrência de uma breve ocupação italiana, e dessa forma desperta a ajuda de muitos do seus seguidores, que fundam a Federação Mundial Etíope, com grande adesão de muitos rastas jamaicanos, que em 1948, recebem do Imperador um grande reconhecimento de toda ajuda com 500 acres de terra em Shashamane, onde fundam uma comunidade rasta para começar na prática a repatriação tão sonhada, tendo em James Piper e família, os primeiros colonos deste novo retorno à África.
A Chave Prometida, de Leonard Percival Howell, é um livro importantíssimo para a organização do movimento rastafari por relacionar claramente H.I.M e sua esposa, a Imperatriz Menem, igualmente coroada em 1930, como Rei Alfa e Rainha Ômega, presentes no Pergaminho da Supremacia Negra, há muito tempo proibido na Jamaica. Além de trazer exemplos claros de Babylon, como a Igreja Católica e seu papa, em benção à missão de Mussolini de invasão à Terra Sagrada em 1935.
Pinnacle – terra comprada por Leonard Howell para a construção de uma comunidade rastafari
A Holy Piby (1924) de Robert Athlyi Rogers, que consagrava o povo etíope como escolhidos de Deus e Marcus Garvey como o maior “nacionalista negro” (expressão para demarcar a defesa da nação negra, África, devolvida para seu povo), banido em diversos países caribenhos, incluindo a Jamaica, também é louvado como grande livro rasta. O Kebra Negast é um importante documento por remontar toda a história etíope, sendo a verdade bíblia para os rastas, que enxergam nela todo o sentido de construção da história almejada.
Desta forma, temos na figura de Garvey o início da consciência rasta de uma forma menos religiosa e mais consciente da autonomia do povo negro. Com Leonardo Percival Howell, o movimento começa a ganhar uma melhor organização e difusão de seus ideais na Jamaica, baseados num conceito mais religioso. A partir dessas figuras, os negros oprimidos na Jamaica passam a adquirir consciência do poder do povo negro e assim é plantada a semente Rastafari na história mundial